segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Jornal do Comércio - Supermercados focam na sustentabilidade como novo alvo

Jornal do Comércio - Supermercados focam na sustentabilidade como novo alvo

Redes de supermercados de toda a América Latina percebem um aumento da sensibilidade do consumidor ao tema da sustentabilidade e enfrenta de frente desfaios ligados à redução do uso das sacolas de plástico, redução no gasto com energia e reciclagem de materias.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Toda empresa deve contribuir com o Meio Ambiente


"A sustentabilidade é um diferencial de posicionamento e competitividade, um objetivo para qualquer tipo de empresa e deve estar no centro do negócio. Não é preciso deixar para depois ou esperar que outras prioridades estejam resolvidas para então pensar a respeito. Os resultados e benefícios serão reais e crescentes, tanto para a empresa, como para a sociedade, num verdadeiro ganha-ganha."


Rosangela Bacima

Consultora da Associação ECR Brasil

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Empresas sustentáveis

Precisamos cada vez mais desenvolver empresas que utilizem um modelo de gestão sustentável, ou seja, sejam socialmente justas, ecologicamente corretas e economicamente viáveis.

Vão aí 5 dicas para você deixar o seu negócio "mais verde", divulgadas pela Computerworld depois de ouvir diversos líderes na área de TI em todo o território americano:

1. Crie ambientes que tornem viáveis projetos com foco em sustentabilidade.
2. Mantenha regras que controlem as emissões de carbono.
3. Procure se adequar às regulamentações ligadas ao meio-ambiente.
4. Adote políticas de gerenciamento de energia.
5. Reconstrua as habilidades já existentes.

É interessante se perceber de que a TI está presente em todos os setores de uma empresa e já pesquisa e aplica formas de economizar energia, papel, agilizar processos etc.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Pesquisa constata crescimento da consiência ambiental na área varejista


Pesquisa realizada no blog ECOBAG Shop, especializado na venda de ecobags, indica que a grande maioria dos visitantes é composta por lojistas em busca de uma alternativa para a utilização das sacolas de plástico como embalagem no varejo.


Veja os resultados abaixo:


Qual finalidade da ecobag que você procura?


1. Brindes promocionais (32%)

2. Substituição da sacola de plástico como embalagem de loja (42%)

3. Produto para revenda (27%)

4. Sacola para congressos ou feiras (12%)


Este dado revela que a utilização de ecobags no varejo só não é maior neste momento em função de que a maioria dos lojistas se surpreende com a diferença de preço existente entre a ecobag (sacola de algodão 100% natural) e a sacola de plástico.


Por esta razão, as utilizações mais freqüentes de ecobags no varejo são feitas através da distribuição de brindes em compras a partir de determinado valor, como material promocional ou como produto de venda a preços eventualmente subsidiados.


A prática é adotada principalmente nos supermercados, que em sua maioria operam com sacolas feitas com material reciclado de garrafas PET, e passa pela venda dos produtos a preços atrativos, expostos em locais nobres da loja, para clientes que já compreendem a importância da mudança de atitude e da eliminação do descarte das garrafas PET na natureza.
Mais informações no endereço: http://ecobagshop.blogspot.com

terça-feira, 5 de agosto de 2008

"Greenwashing" - não vale mentir e nem exagerar


Os apelos verdes das empresas estão sendo observados de perto pelos consumidores.


O recente aumento de informações transmitidas através dos meios de comunicação sobre a necessidade da busca de uma forma de vida sustentável tem motivado muitas empresas de primeira linha a desenvolverem iniciativas verdes para atender às expectativas geradas por esta nova consciência que vem sendo desenvolvida nos consumidores.


Mas, de outro lado, os consumidores observam com ceticismo e com enorme espírito crítico as iniciativas assumidas pelas empresas.
É o que indica um recente estudo da Nielsen Online nos EUA, voltado para a blogosfera, que constatou que o tema da sustentabilidade cresceu em 50% no ano passado, e mais do que dobrou de volume desde setembro de 2006.


Este mesmo estudo constatou que os blogueiros estão dispostos a condenar aquilo que é chamado de “greenwashing”, que ocorre quando empresas duvidosas apresentam erradamente o impacto ambiental de suas ações de sustentabilidade através de agressivas campanhas de relações públicas.


A ira dos blogueiros ocorre quando ações desenvolvidas pela empresa são vistas como contraditórias ou desalinhadas com o impacto geralmente aceito em seu setor de atuação. Declarações puramente falsas ou enganadoras também são totalmente rejeitadas.


Em termos percentuais, o cinco tópicos principais de discussão são:


25% - Ações contraditórias
21% - Incongruência com os dados da empresa ou da indústria
19% - Comentários falsos ou distorcidos
18% - Descuido na regulamentação
17% - Suspeita geral


Em essência, os consumidores esperam consistência na ação e transparência nas mensagens.
Na verdade, este comportamento dos consumidores é difícil de ser previsto pelos executivos de marketing, pois o simples excesso de apelos ou de informação pode por si só deixar parecendo exagerados determinados esforços que podem estar sendo desenvolvidos com a melhor das intenções.


De qualquer forma, vale lembrar o que já dissemos aqui: não basta parecer verde, tem que realmente ser verde. De outro lado, dentro da lógica empresarial, não basta ser verde, tem também que ser percebido como verde.


A medida correta entre as ações verdes e a divulgação das mesmas fica ao encargo da sensibilidade dos executivos de mercado.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Los Angeles decide banir a sacola de plástico a partir de julho de 2.010


Antes tarde do que nunca - é o que pensam os LOHAS americanos sobre as a medidas anunciadas.
O Los Angeles City Council decide banir a sacola de plástico a partir de julho de 2.010, caso a sobre-taxa anunciada de US$ 0,25 não tenha tido o seu efeito esperado.
A medida foi considerada modesta perto das atitudes que São Francisco, a Austrália e mesmo a China já tomaram de banir totalmente o uso da sacola de plástico através de uma proibição, e que já encontra-se em fase de implementação.
Em Los Angeles, os políticos pressionados pelo movimento de nome "Save the Plastic Bag Coalition", (é sério!...), consideraram mais viável aprovar uma sobre-taxa com uma eventual proibição no futuro do que uma proibição pura e simples no presente.
A estimativa de consumo de sacolas de plástico em LA fica em torno de 2,3 bilhões de sacolas ao ano.
Mesmo que a implementação destas novas regras em todos estes locais demorem um certo tempo para gerar os efeitos esperados, a tendência para o futuro é clara: de uma forma ou de outra, precisaremos encontrar uma nova matriz de soluções de embalagens que reduza ou elimine o efeito negativo que o uso indiscriminado da sacola de plástico tem sobre o meio ambiente.

Afinal qual é o perfil do consumidor verde brasileiro?


Esta semana recebi um questionamento muito pertinente de parte de Dalmer Maffei, sócio gerente da Verde Capital Consultoria e Desenvolvimento, que pergunta o seguinte: “Olá Alexandre, aonde estão os LOHAS brasileiros?O consumidor médio brasileiro, ainda não é verde e vai demorar muito para ser...”.

É verdade, existem muito poucas informações disponíveis sobre os consumidores verdes brasileiros. Se houve algum trabalho mais profundo neste sentido ele não tornou-se público.
A instituição que já há alguns anos vem se dedicando a compreender este mercado é o Instituto Akatu, que periodicamente pesquisa a evolução da consciência do consumidor quanto à RSE (Responsabilidade Social das Empresas). Segundo dados de pesquisa recente do Instituto Akatu, podemos conhecer um pouco mais sobre o perfil deste consumidor.

- Um em cada três consumidores brasileiros percebe os impactos coletivos ou de longo prazo nas decisões de consumo. Estes somam 33% do universo da pesquisa e são considerados a vanguarda dos consumidores conscientes. Destes, 28% compõe o segmento dos consumidores engajados e 5% são os conscientes.

- Um em cada oito brasileiros (15%) preocupa-se em mobilizar outras pessoas para a prática do consumo consciente. Entre os mais conscientes a preocupação atinge um em cada quatro cidadãos (24%).

- O reconhecimento de selos de certificação de produtos e de instituições cresceu em 69% entre 2003 e 2006, passando de 19% para 32% entre os brasileiros.
Quanto maior o grau de consciência do consumidor, mais decisivo é o fator qualidade na hora de efetuar uma compra: Dentre os conscientes, 24% utilizam o critério ambiental na escolha de empresas.

- 74% dos consumidores brasileiros dizem sim à pergunta: “Você considera que as grandes empresas devem ter total responsabilidade por produtos que não prejudicam o meio ambiente”.
O próprio Instituto Akatu já disponibiliza um catálogo de produtos sustentáveis, que pode ser encontrado no seguinte endereço:
www.catalogosustentavel.com.br

Consumidores dizem tomar conhecimento das políticas ambientais dos fornecedores através de revistas e jornais (53%), certificação no produto (52%) , Internet (41%) e campanhas publicitárias tradicionais (30%).

Mas é claro que tudo isso ainda é muito pouco. Para vencer o desafio do consumo sustentável, existe um longo percurso a ser percorrido.
Sigo com a convicção de que as empresas que adotarem práticas sustentáveis primeiro e souberem comunicá-las competentemente ao público são grandes candidatas a serem as empresas líderes de mercado no futuro. A omissão das empresas no sentido de implementação das práticas de gestão sustentável abre espaço para ações restritivas e até demagógicas de parte dos poderes públicos, como é o caso dos projetos de lei que pretendem sumariamente proibir o uso da sacola plástica pelo varejo. Leis deste tipo já existem e vigoram em lugares como Bangladesh, China e Rwaunda. Israel, Canadá, parte da Índia, Botsuana, Quênia, Tanzânia, África do Sul, Taiwan e Singapura, ou já baniram ou estão se movendo rapidamente no sentido de banir o uso das sacolas plásticas. A Irlanda assumiu a liderança na Europa taxando as sacolas de plástico no ano de 2002, tendo com isso reduzido o consumo das mesmas em 90%. Em março de 2007, São Francisco foi a primeira cidade dos Estados unidos a banir o uso da sacola de plástico. Oakland e Boston estão considerando fazer o mesmo. Em Porto Alegre, já há um movimento na Câmara dos Veradores no sentido da proibição de uso da sacola de plástico pelo varejo.


Costumo dizer que, nestes casos, a empresa pode ser reativa e acabar sendo taxada de vilã ambiental por não ter tomado atitudes por iniciativa própria, ou pode ser pró-ativa e até lucrar com iniciativas neste sentido.

Aos institutos de pesquisa tenho uma sujestão: criem um painel de monitoramento sobre a evolução dos hábitos de consumo consciente, divulguem as informações e proporcionem a governates, legisladores e empresários uma ferramenta competente para o estabelecimento de estratégias de consumo e produção sustentáveis.

Fontes: Instituto Akatu, Buzz Makers, MSNBC.com, CNN.com, BBC News, Associated Press, PlanetSave.com, NPR.org, The Boston Globe